terça-feira, 23 de agosto de 2016

Para os idealistas, sonhadores e loucos


 [...] recusa à ditadura dos fatos consumados e à ditadura fatalista de um presente que aparenta ser invencível, tamanhos são os obstáculos cotidianos com os quais nos deparamos. É preciso, em Educação, reinventar, em conjunto, uma ética da rebeldia, uma ética que reafirme nossa possibilidade de dizer não e que valorize a inconformidade docente
(CORTELLA, 1998, p. 156).

Eles dirão: "é muito difícil, assim é mais fácil".
E você seguirá o caminho no qual acredita.
Eles argumentarão: " você está apenas começando, logo vai mudar de opinião".
Mas  você seguirá seus ideais.
Eles continuarão: "essas inovações não deram certo, voltemos ao modelo original".
E  você continuará experimentando.
Eles falarão: "desista, ninguém antes conseguiu fazer isso".
Mas você não vai desistir antes de tentar.
Eles vão insistir: "isso é besteira".
Mas você verá tudo de outra forma. A firmeza dos seus propósitos denunciará a fragilidade dos argumentos contrários.
Eles vão dizer que tudo que você acredita e busca é impossível.
Mas você irá persistir.
Haverá momentos em que as lágrimas serão mais fortes; a dúvida, constante companhia.
E não encontrará ninguém que compreenda sua angústia.
Eles andarão em fila, anestesiados, sem enxergar à frente ou ousar olhar para os lados.
E você, não só irá recusar-se a andar em fila,  mas será o único capaz de enxergar além.
Enxergar um novo mundo possível.

 Para encerrar, trecho traduzido da música do Pearl Jam:


"Eu segurarei a vela
Até que queime meu braço
Oh, eu continuarei tomando socos
Até a vontade deles se cansar
Oh, eu encararei o sol se pondo
Até ficar cego
E eu não mudarei a direção
E eu não mudarei de ideia"


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