[...] recusa à ditadura dos fatos consumados e
à ditadura fatalista de um presente que aparenta ser invencível, tamanhos são
os obstáculos cotidianos com os quais nos deparamos. É preciso, em Educação,
reinventar, em conjunto, uma ética da rebeldia, uma ética que reafirme nossa
possibilidade de dizer não e que valorize a inconformidade docente
(CORTELLA,
1998, p. 156).
Eles dirão:
"é muito difícil, assim é mais fácil".
E você
seguirá o caminho no qual acredita.
Eles
argumentarão: " você está apenas começando, logo vai mudar de
opinião".
Mas você seguirá seus ideais.
Eles
continuarão: "essas inovações não deram certo, voltemos ao modelo
original".
E você continuará experimentando.
Eles
falarão: "desista, ninguém antes conseguiu fazer isso".
Mas você não
vai desistir antes de tentar.
Eles vão
insistir: "isso é besteira".
Mas você
verá tudo de outra forma. A firmeza dos seus propósitos denunciará a fragilidade dos argumentos contrários.
Eles vão
dizer que tudo que você acredita e busca é impossível.
Mas você irá
persistir.
Haverá
momentos em que as lágrimas serão mais fortes; a dúvida, constante companhia.
E não
encontrará ninguém que compreenda sua angústia.
Eles andarão
em fila, anestesiados, sem enxergar à frente ou ousar olhar para os lados.
E você, não
só irá recusar-se a andar em fila, mas será
o único capaz de enxergar além.
Enxergar um
novo mundo possível.
Para encerrar, trecho traduzido da música do Pearl Jam:
"Eu segurarei a velaPara encerrar, trecho traduzido da música do Pearl Jam:
Até que queime meu braço
Oh, eu continuarei tomando socos
Até a vontade deles se cansar
Oh, eu encararei o sol se pondo
Até ficar cego
E eu não mudarei a direção
E eu não mudarei de ideia"
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