quinta-feira, 19 de junho de 2014

Educação no papel



Quando o ideal e o real irão se aproximar quando falamos em educação pública brasileira?
Ao ler as revistas especializadas sobre ensino, educação e escola, principalmente a publicação Nova Escola, conhecemos relatos de práticas inovadoras e de sucesso. Mas seriam esses exemplos algo comum à realidade do Brasil como um todo?
Ao tomarmos a situação real das escolas perto de nós a realidade é outra. Os mesmos problemas de sempre, históricos, se repetem, governo após governo.  E os resultados do Brasil em testes internacionais, como o PISA, são apenas a confirmação de que a escola pública agoniza:  o país está em 55º no ranking de leitura, 58º no de Matemática e 59º no de Ciências (num total de 65 países).
Nada disso é novidade. Novidade seria caso alguém detivesse a solução mágica para tal situação preocupante.
Mas soluções mágicas não existem, sabemos. O que se pode fazer é atentar aos exemplos que dão certo. O canal Globo News exibiu esse ano uma série de documentários com o título “Educação.doc”. Neles podemos constatar que o que fez diferença e mudou de alguma forma as escolas retratadas para melhor foi um esforço conjunto: direções das escolas, professores, pais e alunos. Sim, isso já consta no planejamento das instituições, recomendações do governo e documentos oficiais. Acontece que, como invariavelmente ocorre também em outros cenários da vida pública, o que está no papel dificilmente se efetiva na prática. O diferencial dessas realidades mostradas nos referidos documentários é a vontade de mudar colocada em prática, com planejamento, organização e comprometimento de todos os envolvidos.
A educação pública precisa deixar de ser perfeita no papel, ela necessita urgentemente acontecer de verdade.

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