Quando o ideal e o real irão se
aproximar quando falamos em educação pública brasileira?
Ao ler as revistas especializadas
sobre ensino, educação e escola, principalmente a publicação Nova Escola,
conhecemos relatos de práticas inovadoras e de sucesso. Mas seriam esses
exemplos algo comum à realidade do Brasil como um todo?
Ao tomarmos a situação real das escolas perto de nós a realidade é outra.
Os mesmos problemas de sempre, históricos, se repetem, governo após
governo. E os resultados do Brasil em
testes internacionais, como o PISA, são apenas a confirmação de que a escola
pública agoniza: o país está em 55º no ranking de leitura, 58º
no de Matemática e 59º no de Ciências (num total de 65 países).
Nada disso é novidade. Novidade seria caso alguém
detivesse a solução mágica para tal situação preocupante.
Mas soluções mágicas não existem, sabemos. O que se
pode fazer é atentar aos exemplos que dão certo. O canal Globo News exibiu esse
ano uma série de documentários com o título “Educação.doc”. Neles podemos
constatar que o que fez diferença e mudou de alguma forma as escolas retratadas
para melhor foi um esforço conjunto: direções das escolas, professores, pais e
alunos. Sim, isso já consta no planejamento das instituições, recomendações do
governo e documentos oficiais. Acontece que, como invariavelmente ocorre também
em outros cenários da vida pública, o que está no papel dificilmente se efetiva
na prática. O diferencial dessas realidades mostradas nos referidos
documentários é a vontade de mudar colocada em prática, com planejamento, organização
e comprometimento de todos os envolvidos.
A educação pública precisa deixar de ser perfeita
no papel, ela necessita urgentemente acontecer de verdade.
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